Pimenta do Reino

Nome científico: Piper nigrum

Nativa da Índia, é também conhecida como pimenta-negra e é considerada um dos cinco artigos mais luxuosos juntamente com o marfim africano, o incenso árabe, a seda chinesa e o âmbar alemão. Já foi usado como moeda corrente e até mesmo serviu para pagar aluguel... Foi um dos primeiros produtos a ser comercializado, motivo inclusive das estratégias de rotas mais curtas nas viagens de Colombo às Índias.   

Tamanho da muda com no mínimo 30cm.

Trepadeira muito vistosa, pode alcançar os 4m de altura. Seus frutos tipo drupa são classificados de acordo com o grau de maturação (verdes, brancos, negros) e com o tratamento que recebem. Além de ser muito versátil com relação à utilização como condimento, a pimenta-do-reino preserva a comida. 

Tem propriedades medicinais auxiliando casos de artrite, cólica, diarréia, dor de cabeça, dor de estômago, gases intestinais, indigestão, náuseas, reumatismo, vertigem. Quando é acrescentada com moderação à comida, estimula as salivações e as secreções tônico digestivas. É uma boa alternativa para combater lombrigas e piolhos. O óleo essencial é acrescentado a perfumes e óleos de massagem por suas propriedades estimulantes e harmonizadoras. É útil para massagem de juntas reumáticas. Na África Oriental, é consumida em grandes quantidades como abortivo. Há quem diga que quanto mais se come pimenta, menos o sangue será atrativo para mosquitos.

Geralmente é cultivada apoiada numa estaca grossa, sob pleno sol ou sombra parcial, em solo levemente úmido.

*Imagens principais meramente ilustrativas equivalentes a um exemplar adulto da mesma espécie comercializada, já estabelecido, florindo ou frutificando.